“(…) Era um exemplo, mas seria pouco para o infame. Só se o fizéssemos mira de um tiro ao alvo geral. Todos nós atiraríamos.
— E ele só sentiria uma vez! O comandante, qual será o castigo do patife?
O comandante era um cavalheiro elegante e fino. Voltou-se a sorrir:
— Conforme. Na carta que mo denunciou dizem-no estrangeiro. Que seja. É impossível justiçá-lo. Se for brasileiro, porém, passamo-lo pelas armas.
Ah! íamos ter uma noite interessante e divertida afinal! O miserável veria com quem se metera! E no olhar de cada um de nós havia a expectativa e no riso dos outros, como talvez no nosso, um repuxamento de lábios queria sorrir e mostrava os dentes como um esgar de fera. (…)”