“sentia que dentro dela se passava qualquer coisa de enorme, desmedido, inteiramente fora de seu entendimento. Um mistério hostil, perigoso, nascera e crescia, sem que nada pudesse impedir a sua formação implacável, e invadiria toda a sua vida. Tudo seria modificado, e seu sangue não poderia suportar a presença devoradora daquele ser que a destruiria em febre lenta…”
Compre o livro Repouso, de Cornélio Penna
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20 março, 2017 at 6:05
[…] a obra de Cornélio Penna (1896-1958) – Fronteira (1935), Dois romances de Nico Horta (1939), Repouso (1948) e A menina morta (1954) – é intrigante. Principalmente porque não existe uma tradição […]
14 agosto, 2017 at 6:02
[…] da recorrente metáfora do monstro em Fronteira, Dois romances de Nico Horta e Repouso, Cornélio Penna configura, alegoricamente, o estado de violência que o patriarcalismo engendra. […]