“(…) o tema do duplo, no século XIX, agrega um valor maior aos textos que se classificam nas categorias do terror/horror, suspense/mistério. Ao se olhar para trás, nos primórdios da ficção gótica, o que se encontra são as dualidades trabalhadas nas figuras do herói/heroína e do vilão, os quais, na maioria das vezes, não conseguiam fugir às convenções que o gênero impunha, o que os tornava triviais e dedutíveis. Nem é possível, falar, nesse sentido em duplo; o que se tinha era mais um jogo de ações que se antagonizavam no perfil prescrito do bem, encarnado no herói ou na heroína, e no do mal, mérito exclusivo do vilão. (…)”
6 de abril de 2013
Deixe um comentário